Paulo

Sensacional esse post, muito bom suas informações, final de agosto estarei indo para cape town fazer intercambio de 4 semanas, na quinta semana vou tirar para conhecer melhor a Garden Route, devo pegar voo de Cape Town ate Port Elizabeth, alugo um carro e venho voltando pela Garden Route ate chegar novamente em Cape Town, todas as dicas passadas foram excelentes, vai me ajudar muito, vc gastava em media quanto pra completar o tanque?

Abs

Retornamos da África do Sul dia 19 de setembro, foram 14 noites por lá.
A viagem foi maravilhosa! Correu tudo bem e sem problemas.
Fizemos a Garden Route até perto de Grahamstown no Shamwari Game Reserve.
Seguimos suas dicas e alugamos um carro na Avis do aeroporto de Cape Town. Tivemos sorte e o carro era um Corolla Quest automático com 2674km, estava cheirando carro zero.
A retirada foi muito rápida, apresentamos a PID o nº da reserva e o cartão de crédito, e eles pediram para assinar o formulário em vários campos. Depois entregaram a chave e informaram o número da vaga em que estava estacionado.
A saída do aeroporto foi meio tensa, a principal dificuldade foi a posição da alavanca de setas (contraria à do Brasil). Me embananei todo, pois quando ia mudar de faixa eu acionava o limpador de para-brisa em vez de acionar a seta. Isso continuou acontecendo pelos 14 dias em que ficamos com o carro. Falei pra minha esposa que iria amarrar a mão esquerda no volante para não errar mais. rs
Ficamos admirados com a qualidade das estradas, em 2500km rodados não haviam buracos nem remendos no asfalto e tudo estava muito bem sinalizado.

Uma característica interessante das estradas é a ausência de degrau entre a pista e o acostamento. Ambos são feitos de asfalto reforçado e só há uma faixa amarela separando-os. Isso é muito útil para as ultrapassagens pois quando um veículo aparece em maior velocidade pelo retrovisor, todos os motoristas tiram para a esquerda no acostamento e não se perde tempo com o tráfego. O legal é que quando isso ocorre, todos que ultrapassam agradecem piscando as setas (verdadeira lição de cordialidade e respeito para nós brasileiros).
As estradas também tinham pouquíssimos caminhões e quando aparecia algum em nossa frente, logo eles tiravam para a esquerda no acostamento para que passássemos.
A gasolina custava R13,25/litro em Cape Town e em Bredasdorp R13,44/litro. Pagamos no cartão de crédito a 1ª vez em Cape Town e o restante dos abastecimentos em rands, pois fiquei com receio de clonagem. (detalhe: Nesse posto Shell só aceitavam Visa e Mastercard o Amex foi recusado).
Só encontramos pedágio na Chapman´s Peak Drive e um outro perto da Bloukrans Bridge (onde há o maior Bungy Jump do mundo, com 216m). Ambos eram R40 para carros (aceitam Visa e Mastercard nos pedágios).
O limite de velocidade era na maior parte 120km/h e quando passávamos por cidades menores haviam radares e então ficava 70 ou 80km/h.
Um pouco antes de Heidelberg um outro carro vindo em direção oposta deu sinal de luz, reduzi para 70km/h e logo avistei um radar “tipo maletinha” instalado na grama lateral. Ufa! foi por pouco. Se eu não estivesse ligado com certeza seria pego.
Mas na serrinha do Dolphin´s Point perto de Wilderness há um radar de 60km/h, passei a 65km/h e notei um flash sendo disparado. Vamos ver se vai vir uma multinha pela Avis…
Também cai numa blitz na entrada de Stanford, o policial me pediu a habilitação e foi dando uma volta ao redor do carro, achei que seria extorquido com pedido de propina. Mostrei a PID e ele ficou foleando e depois devolveu, agradeceu e mandou seguir viagem.
No último dia ficamos hospedados no Hotel Verde (muito bom por sinal) ao lado do aeroporto de Cape Town, e aproveitei para retirar todos os pertences do carro. Foi muito bom porque no momento da devolução tinha uns 4 funcionários da Avis para vistoriar o carro, foi uma correria só, pois ventava muito e estava começando a chover. Se não tivesse olhado todo o interior com calma no hotel, certamente iria esquecer alguma coisa.
Outra coisa fundamental foi ter levado meu GPS, baixei grátis os mapas pelo http://garmin.openstreetmap.nl/ e usei bastante. Eu havia estudado a região pelo Google Maps e Google Earth, mas na hora o GPS me salvou em vários trechos.
O aluguel do carro ficou em US$507,43 para os 14 dias. Vamos ver agora a facada em reais + o IOF de 6,38%. Quando saímos do brasil o dólar era R$2,25 e agora… R$2,41. Esse é o nosso Brasil.

Grande abraço, espero ter contribuído com o Blog.

Fabio