Mendoza: O passeio nas montanhas da Cordilheira dos Andes

A região de Mendoza está localizada aos pés da Cordilheira dos Andes, a maior cadeira montanhosa do mundo em cumprimento, que se estende por toda costa oeste da América do Sul. Um dos principais passeios para quem visita a cidade é o tour nas montanhas, visitando alguns dos principais pontos turísticos da cordilheira ao longo da estrada que liga a Argentina ao Chile. Neste post relato como foi o meu passeio, que superou as minhas expectativas mais otimistas proporcionando as melhores fotos da minha viagem.

Rumo à Cordilheira dos Andes – Início do passeio

 

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Meu passeio nas montanhas foi realizado com o guia Ezequiel, da agência Nossa Mendoza, sobre a qual dou mais detalhes no post “Dica de agência em Mendoza com guias que falam português“. Esse tour também é oferecido por praticamente todas as agências locais com o nome de  “Circuito da Montanha”, “Alta Montanha” ou similares. Independente da escolha, os pontos turísticos visitados na cordilheira são basicamente os mesmos: a represa Potrerillos, o povoado de Uspallata, a Puente del Inca e o Parque Provincial do Aconcágua.

Quem está de carro também pode fazer esse passeio por conta própria de maneira muito prática, pois todas as atrações encontram-se ao longo da Ruta Nacional 7, a rodovia que cruza a cordilheira, ligando a cidade de Mendoza a Santiago, no Chile.

Ruta Nacional 7

 

O passeio é bem longo, ao todo são mais de 500 km rodados ida e volta. Saímos do hotel bem cedo, antes das 9:00h, e só chegamos de volta no final da tarde, depois das 18:00h. Tivemos a sorte de pegar um dia lindo, com poucas nuvens na maior parte do tempo.

Minha viagem foi feita nos primeiros dias de março de 2014, durante o feriado de carnaval, quando é verão em Mendoza e os dias costumam ser mais quentes, com pouca neve acumulada nas montanhas. Mas justamente naquela semana, dias antes do feriado, havia chovido muito e as temperaturas tinham despencado, o que acabou ocasionando muito acumulo de neve nas partes mais elevadas , por isso desde o momento em que pegamos a Ruta Nacional 7 o cenário já estava maravilhoso com as montanhas branquinhas no topo.

Cordilheira dos Andes

 

A primeira parada do passeio foi na represa de Potrerillos, que se encontra a cerca de 65 km do centro de Mendoza. Ela possui um grande lago artificial formado pelas águas do Rio Mendoza, num belo cenário formado pelas montanhas da pré Cordilheira.

A barragem de Potrerillos foi construída entre 1999 e 2003, mas o lago só foi formado dois anos depois, em 2005. Além de produzir energia elétrica, a água da represa também serve para abastecer as cidades da região de Mendoza fornecendo água potável e também água para a irrigação das plantas e vinhedos, alimentando o sistema de comportas e canais espalhados por toda a região.

O lago de Potrerillos encontra-se a pouco mais de 1.300 metros acima do nível do mar, tem cerca de 12 km de comprimento por 3 km de largura e atinge uma profundidade máxima de 140 metros.

Represa de Potrerillos – Mendoza, Argentina

Represa de Potrerillos – Mendoza, Argentina

 

Nossa parada foi num mirante na beira da estrada que permite ter uma visão total de Potrerillos. Não lembro de ter visto nenhuma placa indicando a presença desse mirante, mas é um local bem conhecido pelos guias de turismo, pois logo em seguida chegaram alguns ônibus de excursão e pararam no mesmo lugar. Até poderíamos ter seguido com o carro por uma estrada ao redor do lago para chegar mais perto da água, mas ali do alto era o melhor local para avisar o lago por inteiro.

Essa região da represa Potrerillos é muito frequentada pelos moradores da região de Mendoza nos finais de semana e épocas de férias, especialmente no verão. Em alguns trechos do lago é permitido praticar esportes náuticos e também pescar.

Represa de Potrerillos

 

No alto do mirante havia uma bandeira da Argentina rasgada e olhando no sentido oposto ao lago era possível ver as montanhas da cordilheira com neve acumulada nas partes mais elevadas.

Vista para as montanhas no mirante de Potrerillos

 

Seguimos pela rodovia cruzando a pré cordilheira e a cada curva o cenário se tornava mais impressionante. É difícil descrever a sensação se estar aos pés de montanhas gigantescas, mas acho que pelas fotos dá pra ter uma noção da altura.

A vontade que eu tinha era de pedir para parar o carro a todo momento para ficar tirando fotos, mas se eu fizesse isso nossa viagem iria demorar bem mais. Muitas dessas fotos fiz de dentro do veículo, sentado no banco do passageiro.

Ruta Nacional 7

 

Ao longo da Ruta Nacional 7 é possível acompanhar o traçado da antiga rodovia, que era uma pista bem precária e estreita e que funcionava com mão única. Durante um período do dia era permitido apenas o tráfego no sentido Argentina-Chile e no outro período os veículos só podiam seguir no sentido contrário.

Os túneis da antiga estrada eram minúsculos e mal dá para acreditar que os carros conseguiam passar por eles. Já os túneis da nova estrada são bem altos e largos para permitir a passagem de caminhões, pois esta rodovia é uma importante rota para o transporte de mercadorias entre os dois países. No caminho cruzamos até com alguns caminhões do Brasil, que seguiam rumo a alguma cidade ou porto do Chile.

Túnel na montanha

 

Ao longo de toda a rodovia é possível encontrar pequenos altares de oração cercados de dezenas de garrafinhas de água. Não consegui fotografar nenhum porque não paramos o carro para vê-los de perto, só os vi de passagem. Cheguei a pensar que fosse lixo acumulado, mas nosso guia nos contou que as garrafas foram colocadas pelos viajantes e devotos da Defunta Corrêa, uma figura religiosa que faz parte da cultura local, mas que não é reconhecida pela igreja católica.

Resumindo a lenda, uma mulher tentou atravessar a cordilheira carregando seu filho recém-nascido no colo, mas ao atravessar a região mais desértica acabou morrendo de sede. Dias depois seu corpo foi encontrado e o seu bebê foi encontrado vivo, conseguindo sobreviver graças ao leite que o corpo de sua mãe continuou produzindo. O povo considerou aquilo um milagre e por isso até hoje ela te muitos devotos.

Paisagem da Cordilheira

 

Depois de um longo trecho montanhoso chegamos numa área de planície entre a pré cordilheira e a cordilheira frontal. É nesta região que se encontra Uspallata, um povoado com cerca de 7 mil habitantes e que se encontra a cerca de 120 km de Mendoza. É o ponto de encontro de algumas rodovias, possui alguns hotéis, albergues, restaurantes e até um pequeno cassino, que é legalizado naquele distrito.

Assim como a região do departamento de Mendoza, a área de Uspallata é um grande oásis artificial formado pelo homem, com muita vegetação num local onde predomina o clima desértico e até com áreas utilizadas para agricultura, que juntamente com o turismo são as principais fontes de renda da população local.

Paramos para toamr um café e recarregar as energias no restaurante Los Patos, onde muitas excursões param também pro almoço durante o tour da montanha. Junto ao restaurante há um mercadinho e é um bom local para comprar bebidas e comidas para levar na viagem. Foi nesse mercadinho que comprei as famosas empanadas argentinas, as melhores de todas que comi em Mendoza

Restaurante Los Patos – Uspallata

Empanadas argentinas

 

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Depois do café, deixamos o povoado de Uspallata e seguimos por uma grande área plana rumo às montanhas centrais da cordilheira.

Ruta Nacional 7 – Cordilheira dos Andes

 

Nesta região foi possível perceber ao lado esquerdo da rodovia (sentido Chile) que há um grande paredão rochoso ao pé das montanhas. Nosso guia nos contou que ele foi formado pela erosão há milhares de anos, quando havia no local um gigantesco glaciar, também conhecido como geleira.

Paredão de rochas

Paredão de rochas

 

Quando a estrada chegou novamente nas montanhas o tempo já estava um pouco mais encoberto e a neve começou a aparecer com mais frequência, praticamente no topo de toda a cordilheira.

A partir deste ponto, depois de muitos quilômetros rodados surgem na sequência a estação de esqui Los Penitentes, a Puente del Inca e o Parque do Aconcágua, que geralmente são visitados nesta ordem. Neste dia fizemos o contrário, passamos direto por todos eles e só fizemos as paradas para a visitação no retorno, pois antes fomos até o povoado de Las Cuevas para subir ao Cristo Redentor de Los Andes.

Ruta Nacional 7 na Cordilheira dos Andes

 

Las Cuevas é o último povoado da Argentina ao longo da Ruta Nacional 7 antes da fronteira com o Chile e foi onde fizemos uma nova parada. Logo após esta área encontra-se o longo túnel que liga os dois países e na sequência surgem os pedágios e o posto de alfândega chileno.

Paramos neste local e trocamos de veículo para poder visitar o Cristo. Até poderíamos ter ido com o carro do passeio, mas o nosso guia possui um amigo proprietário de um restaurante local que nos levou até o topo da montanha em sua camionete, um veículo bem mais apropriado devido às condições da estrada.

Essa visita ao Cristo não estava nos planos iniciais, mas consegui convencer o nosso guia de nos levar lá, pois era um local que eu queria muito visitar. Nem todas as agências costumam inclui-la no tour da montanha justamente pela dificuldade de se chegar até lá, mas como o guia conseguiu um carro maior emprestado, ele acabou topando.

Las Cuevas

 

A estrada que leva ao Cristo Redentos de Los Andes era o antigo caminho entre a Argentina e o Chile até a construção do túnel. É uma via de chão batido, bem sinuosa e com vários penhascos. Mas toda dificuldade é compensada pelo cenário, que é incrível!

Estrada para o Cristo Redentor no lado argentino

 

Lá no alto está a estátua do Cristo, mais precisamente a 3.854 metros acima do nível do mar. O frio estava de lascar, com a temperatura no carro marcando seis graus, mas com uma sensação térmica bem abaixo de zero por causa do forte vento.

Esta etapa do Cristo Redento de Los Andes rendeu muitas fotos e para não deixar este post da montanha ainda maior do que já está, decidi fazer um post exclusivo sobre a visita: “Visita ao Cristo Redentor de Los Andes, na fronteira da Argentina com o Chile“.

Cristo Redentor de Los Andes

 

Ao descermos a montanha do Cristo, paramos no restaurante Nido Condores para almoçar. O buffet livre com sobremesa custou 90 pesos (R$22,50) por pessoa.

Restaurante em Las Cuevas

 

Em Las Cuevas, cuja altitude é de 3.100 metros, a temperatura no carro marcava 11 graus e do ponto onde estávamos era possível ver tempestades de neve no topo das montanhas mais altas.

Zoom nas montanhas na região de Las Cuevas

 

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Depois do almoço pegamos de volta a Ruta Nacional 7, agora no sentido a Chile-Argentina, e fizemos parada nas atrações turísticas ao longo da rodovia, começando pelo Parque Provincial Aconcágua.

O parque, que está a cerca de 180 km de Mendoza, permite ver bem de perto o famoso Monte Aconcágua, o ponto mais alto das Américas, com 6.980 metros de altitude. Há uma estradinha no interior do parque e os mais aventureiros podem fazer um trekking de 2 km para chegar à Laguna Horcones, um pequeno lago com vista para o Aconcágua.

Parque Provincial do Aconcágua

Parque Provincial do Aconcágua

 

Não entramos no parque e por isso não fomos até o lago, mas paramos num mirante na beira da estrada que dava para ver bem o pico do Aconcágua.

Monte Aconcágua

Zoom no Aconcágua

 

Nossa próxima parada foi na Puente del Inca, que está localizada no departamento de Las Heras, às margens da Ruta Nacional 7 e a cerca de 175 km da cidade de Mendoza. A altitude nessa região é de 2.700 metros acima do nível do mar.

A ponte sobre o Rio Caves é uma formação natural e cercada de mitos e lendas. Tem 48 metros de comprimento, 28 metros de largura, 8 metros de espessura e encontra-se 27 metros acima do rio Cuevas. Ela foi formada pela erosão causada pelas águas do rio e sua cor amarelada é devido à recepção contínua do enxofre presente na água.

Puente del Inca

Puente del Inca

 

Em 1925 foi construído nos arredores da ponte o Hotel Puente del Inca, atraindo visitantes em busca de suas águas termais que possuem alto valor terapêutico. Uma grande avalanche atingiu a região em 1965, deixando o hotel em ruínas. A única construção que permaneceu intacta foi uma pequena igreja, que está de pé até hoje.

Ruínas do antigo hotel

Igrejinha intacta do antigo hotel

 

O local onde se encontra a Puente del Inca atrai muitos turistas e possui uma grande feirinha de artesanatos. Por ali ainda encontram-se os trilhos do antigo trem trans-andino, a ligação ferroviária que existia entre o Chile e a Argentina, mas que deixou de funcionar há décadas.

Linha desativada do antigo trem da Cordilheira

Feirinha de artesanato na Puente del Inca

 

Logo depois da ponte, paramos para conhecer a estação de esqui Los Penitentes, que só funciona na alta temporada de inverno, quando suas montanhas ficam cobertas de neve.

Estação de esqui Los Penitentes

Hotéis e montanhas da região da estação

 

Só que mesmo com a estação fechada, o teleférico continua funcionando na baixa temporada, permitindo alcançar uma parte bem elevada de uma das montanhas com vista panorâmica para a região, mas nesse dia havia muito vento, por isso ninguém estava subindo.

Teleférico da estação

 

Depois de visitar todos os pontos turísticos da Cordilheira retornamos pelo longo caminho até chegar à cidade de Mendoza e aproveitei para fazer os últimos registros das montanhas.

Retornando para Mendoza

 

Ao todo foram mais  de 500 km num passeio que começou de manhã cedo e só terminou ao anoitecer. No final do dia o cansaço era evidente, com dores pelo corpo e dor de cabeça, afinal foram horas sentado no carro, com muitas mudanças de altitude e temperatura ao longo do dia. Em poucas horas saímos de 20º C a 750 metros de altitude na cidade de Mendoza para chegar até 3.854 metros acima do nível do mar com sensação térmica negativa no topo do Cristo Redentor de Los Andes.

Foi um passeio cansativo mas valeu todo o esforço, pois foi um dia inesquecível!

 

Você já fez este passeio da montanha em Mendoza? Como foi sua experiência?
Deixe um comentário no final deste post.

 

 

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Diego M.

Autor e editor do blog Meus Roteiros de Viagem. Empresário, 33 anos, natural de Florianópolis/SC. Viajante nas horas vagas, já visitou mais de 20 países. Graduado em "Administração" e pós-graduado em “Marketing Empresarial”, ambos pela UFSC.

View Comments

  • Oi Ana, no parque do Aconcágua há uma pequena taxa, caso queira entrar. As outras são gratuitas. Abs!

  • Olá, amei a matéria. Estou planejando férias em Junho, acha que é muito frio/ época ruim para visitar a região??

    • Oi Ana, em junho ja vai estar bastante frio e alguns passeios podem nao acontecer caso haja muita neve. Abs!

  • Niumar, se você está indo com seu carro, não vejo problemas em fazer o passeio da montanha por conta própria, pois as atrações ficam todas ao longo da estrada. Abs!

  • Olá Diego! Compartilho nossa experiência com vcs:
    Estamos em Santiago e iríamos a Mendoza na sexta feira de ônibus pela Cata. Em virtude das condições de tempo muito ruin, a estrada será fechada de quinta até segunda feira. Como nosso voo de volta ao Brasil parte de Mendoza, para não perde-lo e ainda ter que comprar outro em cima da hora, tentamos adiantar o ônibus e ir hoje pela manhã, porém na hora do embarque a estrada foi fechada!!! Voltamos para o hotel e conseguimos comprar pela LAN por 850,00 reais ida e volta, mas cancelaremos a volta (só ida por 1750,00). Realmente é arriscar essa viagem no inverno, apesar de ser muito mais bonito o visual! o tempo é muito imprevisível! Agora é curtir!

    • Oi Breno, obrigado pelo relato. Que pena que a estrada bloqueou, essa época é complicado mesmo. Bom resto de viagem, abraço!

  • Oi Diego, tudo bem? Muito obrigada por compartilhar sua experiência com tantos detalhes. Para quem está programando uma viagem dessa, é perfeito!
    Eu vou fazer essa viagem agora em agosto, invernão brabo! Já estou ciente que em algumas ocasiões as estradas fecham por algumas horas por causa da neve.
    E nós vamos sem motorista, vamos dirigindo mesmo. Confesso que estou um pouco preocupada...rs
    Você teria alguma dica ou alerta para nos dar para essa nossa viagem que acontecerá em pleno inverno?
    Tem posto de gasolina no caminho?

    Muito obrigada!!!

    • Oi Camila, acho que tem posto de gasolina no povoado de Uspallata, mas na dúvida já saia de Mendoza com o tanque cheio e quando encontrar algum posto no caminho complete de novo. Não tenho mais dicas além das que já escrevi no post. Depois voltem aqui para contar como foi a experiência. Bom passeio, um abraço!

  • Olá, gostaria de uma imformaçao, vou para santiago em outubro, e estou pretendendo fazer o caminho contrário, sair de Santiago e desce a cordilheira, não pretendemos entrar na Argentina (para não pagar as taxas de imigração da Argentina)... Minha preocupação esta em abastecer o carro, encontro posto no caminho???

    • Oi Janaína, eu não fiz o trajeto entre Santiago e a fronteira de carro, por isso não sei te informar sobre os postos. Na duvida, encha o tanque quando estiver saindo da cidade. Todas as atrações deste post ficam do lado argentino da Cordilheira. Abs!

  • Oi Diego! Voltarei a Buenos Aires em setembro e estava pensando em esticar a viagem até Mendoza. Vale a pena ir essa época do ano? As vinícolas ficam abertas para visitação? Obrigada!

    • Nathália, vale a pena sim, Mendoza é uma cidade encantadora e nessa época os vinhedos já estarão verdinhos. Abs!

    • Oi Thauan, em julho a paisagem de Mendoza estará coberta de neve. Vai depender se você está disposto a enfrentar o frio intenso ou não. Abs!

        • Thauan, não sei te dizer se todas estarão abertas. Recomendo tentar entrar em contato antes com cada uma para verificar. Abs!

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